sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BARREIRO "OS LEÇAS”

ACRÍLICO SOBRE TELA
50x40cm
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Foto - Galhardete
Foto - sede de "Os Leças"
Pouco ou nada encontrámos na net com referência a esta colectividade que pudéssemos juntar à pintura que executámos.
Há referência a um site dos Leças mas, na realidade, não o localizámos.
Assim vamos socorrermo-nos de algumas das nossas lembranças da juventude para colocarmos aqui alguns dados que nos transmitam pelo menos uma pálida ideia do que era o clube noutros tempos.

O Grupo Dramático e Recreativo Os Leças tem a sua sede e instalações desportivas e recreativas na Rua do Brasil, 19 - 2830-068 Barreiro.

A colectividade foi fundada em 7-2-1926.

Na nossa juventude recordamos que esta colectividade desenvolvia uma forte actividade política dentro das suas instalações. Por essa razão temos ideia que algumas vezes chegou a ser incomodada pelas forças policiais.

Para além disso dispunha nas traseiras da sua sede dum amplo espaço onde nos fins de semana se realizavam bailaricos bastante concorridos.

Porque a nossa memória dessa época pode falhar vamo-nos socorrer dos livros de Armando da Silva Pais dos quais faremos de seguida uma breve transcrição:

Respigado do “O Barreiro Contemporâneo” II volume de Armando da Silva Pais

GRUPO DRAMÁTICO E RECREATIVO “OS LEÇAS”

Foi esta colectividade de cultura e recreio fundada a 7 de Fevereiro de 1926, numa casa abarracada (ainda existente) da actual Rua do Lavradio, quando esta era então uma simples azinhaga, ladeada por troços de valados... Em 1935, comprou, em boas condições, um lote de terreno, numa transversal, a curta distância da sua sede e, nesse mesmo ano, lançou a 1ª. pedra do edifício onde está hoje instalada desde 1939, na Rua do Brasil, nº. 19. Possui Estatutos aprovados em Assembleia Geral de 27-III-1934 e sancionados pelo Governo Civil de Setúbal, a 24 de Agosto do mesmo ano.

Tendo-se dedicado, mais intensamente, às actividades recreativas, esta colectividade também dispôs de grupos cénicos privativos que, tanto no palco do seu Salão de Festas como em salas de outras colectividades congéneres, se exibiram com agrado. Actualmente (1967) não dispõe de grupo cénico. Além do seu Salão de Festas, possui uma razoável esplanada, utilizada para bailes na época estival... e uma sala de Biblioteca, fundada por José da Silva, com cerca de 350 volumes. Nesta sala encontra-se pendente de uma parede, o retrato da falecida escritora e professora de instrução primária Irene Lisboa (1892-1958), que foi patrona desta Biblioteca.




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

BARREIRO - O BARCO ÉVORA

BARCO ÉVORA
Acrílico sobre tela 50x40cm
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FOTO

UM POUCO DE HISTÓRIA DO BARCO ÉVORA

O “ÉVORA” é um histórico navio construído nos estaleiros de KIEL (GermaniaWerft) pela empresa alemã Krupp em 1931, com chapas recicladas dos tanques da I Grande Guerra Mundial.

É um navio de arquitetura romântica, foi comprado pela CP no mesmo ano da sua construção, para assegurar a travessia do Terreiro do Paço–Barreiro.

Características técnicas:

Comprimento 36,53m Boca 8,04m
Pontal 2,88m Calado médio 1,80m
Arqueação bruta 282Ton
Passageiros 240

O “ÉVORA” é um navio com ALMA, ainda hoje se nota o olhar carinhoso dos seus antigos passageiros. Reparamos na nostalgia com que o observam.

O “ÉVORA” foi remodelado e redecorado em 2004, ele atravessou diferentes épocas para lhe proporcionar agradáveis momentos na Baía de Setúbal.

Também nós que começámos a utilizá-lo regularmente em 1952 até à sua retirada do serviço temos imensas saudades dele embora os atuais barcos sejam sem dúvida mais rápidos e mais confortáveis. Mas, os tempos eram outros e só havia nessa altura 3 barcos: o Évora, o Alentejo e o Trás-os-Montes. Estes 2 últimos ainda eram a carvão. E quem viajava nestes 2 barcos na parte superior com camisinha branca, sujeitava-se a apanhar com os resíduos do carvão que saíam pela chaminé e era capaz de chegar ao final da viagem com uma camisa mais preta do que branca.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Barreiro-Escola Básica nº. 4- Verderena

ACRÍLICO SOBRE TELA 50x40 cm
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Foto nº. 1

Foto nº. 2

Dos 4 anos letivos em que frequentei esta escola (1943/47), tenho ainda na memória algumas recordações.

Entrei na escola com 6 anos de idade.
Tive como professores, que me lembre, os srs. Raposo, Ribeiro e Rosado.
Entre a atual Rua Professor Joaquim Vicente França (onde está localizada a escola), a Rua 20 de Abril, a rua onde estão as instalações da Bonfim e o rio não havia qualquer casa edificada. Era um amplo descampado.
Junto ao rio e ao longo do mesmo existiam umas marinhas de água doce. Tinham inúmeros fundões e vegetação muito escorregadia. Muitas vezes, no verão, quando saíamos da escola era aí que nos banhávamos. Tirávamos a roupa e em pelota entrávamos na água.
De vez em quando escorregávamos por ali abaixo mas, felizmente, nunca aconteceu qualquer acidente. Às vezes éramos surpreendidos pela patrulha da GNR e aí vá de pegar na roupa e nos sapatos e fugir a sete pés.
A contínua da escola era uma senhora já bastante velhota a D. Eufémia que tinha muitas dificuldades em manter na ordem aquela maralha.
Bons tempos! Ah! Um outro bom companheiro foi o António (já falecido) filho do Joaquim da “Velha”. Tinha um enorme corpanzil, quase o corpo dum adulto. Muitas vezes, à saída corríamos todos atrás do António que se refugiava numa pequena elevação de terreno e era ver todo o pessoal a atirar torrões de areia ao António que com dificuldade ia aguentando aquela metralha acabando por fugir na direção de casa ali na Rua Miguel Bombarda onde hoje se encontra o prédio da Tremoceira. E nós corríamos atrás dele. Nunca se zangava connosco.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ROTUNDA DAS MÁQUINAS DA CP - BARREIRO

ACRÍLICO SOBRE TELA 50x40cm
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Foto nº. 1
Foto nº. 2

Foto 2 - Vista do depósito de locomotivas e da rotunda. Os trabalhadores ferroviários portugueses deram a alcunha de "redonda" às rotundas de locomotivas.

A ROTUNDA DAS MÁQUINAS

A Rotunda das Máquinas foi construída no Barreiro na década de trinta. Equipamento característico e simbólico, com o seu «charriot» que já serviu a máquina a vapor e depois as máquinas diesel, e as suas cocheiras.

Seria do maior interesse dotar a velha rotunda com locomotivas em estado de marcha, para num futuro breve organizarem-se viagens históricas nas linhas a Sul e Sueste. Tendo em conta que o Barreiro foi sempre considerado como a “Catedral do Diesel” pelos ferroviários, devem ser recuperadas as unidades térmicas restantes, que embora históricas, apenas têm como futuro certo, a venda a sucateiros.


sábado, 2 de julho de 2011

BARREIRO - Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste

ACRÍLICO SOBRE TELA 50x40 cm
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FOTO

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO SUL E SUESTE

Com a inauguração da primeira linha ferroviária do sul do Tejo, no final do século XIX, o Barreiro tornou-se uma localização ideal para diversas indústrias.

Foi então que houve necessidade de criar um organismo dotado de meios para intervir em caso de incêndio.
O Eng. Luís de Albuquerque d’Orey, Chefe do serviço de tracção e Oficinas dos Caminhos de Ferro, influenciou a administração da empresa a apoiar a criação de um corpo de bombeiros no Barreiro.
Em 23 de Julho de 1894, foi fundada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, em instalações cedidas provisoriamente pela C.P.
Os estatutos oficiais viriam a ser aprovados oficialmente em 18 de Outubro de 1896.

Algumas figuras responsáveis pela fundação da Associação

Caetano Francisco da Silva
João António do Carmo
António Germano Bolina
António José da Loura

As instalações cedidas provisóriamente pela C.P., foram substitúídas em 27 de Maio de 1900, por um novo quartel doado pela firma Bensaúde & Cª., situando-o nas imediações do Largo das Obras.

Devido às necessidades industriais a Associação foi obrigada a mudar de instalações, tendo como nova morada, em 17 de Novembro de 1912, o rés-do-chão do edifício dos escritórios da Via e Obras, cedido pela C.P. onde permaneceu durante 96 Anos.

Este prédio situado no cruzamento da rua Miguel Pais com o largo do Moinho Pequeno, serviu desde 1923 a 1930 de casa escola para os Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste.

Desde 21 de Novembro de 2008, a Associação muda novamente de instalações, desta feita para o interior da Quimiparque.

(Retirado da Internet do Portal da Fénix)



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Barreiro - Igreja da Nossa Senhora do Rosário

FOTO

Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
ACRÍLICO SOBRE TELA 50 x 40 cm

A actual igreja é o resultado da ampliação de uma pequena ermida dedicada a S. Roque, cuja origem se pensa remontar aos finais do século XVI.
Com a extinção da Confraria de S. Roque passou a ermida para a posse da irmandade de S. Pedro, constituída por marítimos e pescadores da Vila do Barreiro, da qual se regista a presença nesta igreja desde 1629.
Durante todo o Século XVIII, a romaria a Nossa Senhora do Rosário afirmou-se como um dos principais Círios da Margem Sul, à semelhança dos Círios da Atalaia (Montijo) e da Senhora do Cabo, no Cabo Espichel. Desde 1736 que as festividades se realizavam naquela que já amiúde era designada por Igreja do Rosário.
As festas constavam de procissão marítima, saindo a imagem da igreja de S. Domingos em Lisboa num Escaler da Marinha Real, escoltada por diversas embarcações devidamente engalanadas, indo aportar ao cais do Rosário. Aqui já a esperavam as confrarias locais com os seus estandartes, seguindo em procissão para a igreja. As festividades prolongavam-se por vários dias, tendo o seu ponto alto no dia 15 de Agosto.
Para além dos aspectos religiosos, as festas constavam de animado arraial, feira franca no largo da igreja, tourada, rematando com «grande fogo de vista e do ar».
No final do Século XVIII, a devoção à Senhora do Rosário atingira tal fama, que a velha ermida de S. Roque era já pequena para acolher todos os romeiros que aqui se deslocavam, em busca dos seus famosos milagres. Para obstar a estas dificuldades, D. Maria I emitiu um alvará régio aos membros da Confraria dos escravos de Nossa Senhora do Rosário para ampliarem «tanto na largura como no comprimento, edificarem juntamente a sacristia e outras acomodações úteis e necessárias para a dita Irmandade Hospedarias e Logradouros da dita ermida».
É dessa época (1791) a actual configuração do templo. Trata-se de uma igreja de corpo rectangular, com uma fachada de linhas severas, onde se destacam dois torreões, um dos quais (Norte) ostenta um carrilhão.
No seu interior, destaca-se o altar-mor em talha dourada com uma imagem de roca da Senhora do Rosário, e o órgão ofertado por D. Maria I. A sacristia está revestida com um silhar de azulejos do período final do Barroco, de belos efeitos cromáticos, constituindo exemplar único desta arte neste período, no Barreiro.
Referência ainda para o Lavatório em pedra lioz, ricamente lavrada, também deste período.
A Igreja possui um notável conjunto de Ex-votos marítimos, testemunhos de uma arte e de uma religiosidade popular muito forte, que caracterizou o Barreiro neste período.
www.cm-barreiro.pt/pt/conteudos/municipio/patrimonio+cult...


segunda-feira, 2 de maio de 2011

ALBURRICA - MOINHO GIGANTE + ESTAÇÂO BARREIRO-MAR


ÓLEO SOBRE TELA 50x40cm
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Foto
Foto
Este quadro engloba 2 ícones barreirenses, o moinho de vento gigante situado em Alburrica e a antiga estação do Barreiro-Mar já há alguns anos desactivada.

Moinho de Vento Gigante
Data de construção: 1852
Local: Praia de Alburrica, Barreiro
Características: Foi mandado construir por José Pedro da Costa.
É propriedade da Câmara Municipal do Barreiro

Estação do Barreiro-mar antiga

A estação ferro-fluvial do Barreiro-Mar, foi inaugurada em 20/12/1884, quando ficaram concluídas as obras do novo aterro-terminal da futura Av. de Sapadores, que permitiram juntar comboios e barcos numa mesma interface. O projecto e a direcção da execução estiveram a cargo do engenheiro militar Miguel Paes.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

...E O ALENTEJO AQUI TÃO PERTO...

Óleo sobre tela 70x30cm


Monte alentejano e casas típicas (Foto)

Casa típica alentejana que, como todas as casas deste género, é caiada de branco, com o objetivo de refletir os raios solares, e com barras azuis ou amarelas (neste caso azuis) em volta das portas e janelas parece que com o propósito de afugentar os insetos que são atraídos pela cor branca.

Esta casa característica do Alentejo está situada no alto duma elevação de terreno e dentro duma propriedade rural tipicamente designada por monte alentejano.


QUANDO EU CHEGUEI AO BARREIRO

Vou-me embora p’ra Lisboa
porque a vida cá é má
à busca de, de coisa boa,
pergunto não encontro cá.

Quando eu montei no comboio
que assoprava pela linha
às vezes penso comigo e digo
não sei que sorte é a minha.

Quando eu cheguei ao Barreiro
no barco que atravessa o Tejo
chora por mim que eu choro por ti
já deixei o Alentejo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

MOINHO DE MARÉ DE PALHAIS

ACRÍLICO SOBRE TELA 50x40cm
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FOTO

Moinhos de Maré

Património, Tradição e Cultura

Os moinhos de maré são elementos incontornáveis do património barreirense, existindo seis exemplares dignos de uma visita neste concelho. O mais antigo é o Moinho de Maré de Palhais, que foi edificado no século XV.

Moinho de Maré de Palhais
Data de construção: Engenho e moageiro do século XV
Local: Esteiro do rio Coina
Características: Seis casais de mós e casa para moleiro

sábado, 8 de janeiro de 2011

BARREIRO - Auditório Municipal Augusto Cabrita

ACRÍLICO SOBRE TELA 50 cm X 40 cm

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Foto

Auditorio Municipal Augusto Cabrita

Situado no Parque da Cidade, este edifício Municipal foi inaugurado em 01 de Novembro de 2003.

O edifício possui condições para nas suas galerias serem apresentadas exposições de expressão plástica, bem como diversas actividades culturais.

Possui, igualmente, uma Sala de Espectáculos, onde podem ser apresentados espectáculos diversificados. (Teatro, concertos, bailado, etc)