O Carlos Alberto, todos os meses, quando recebia o ordenado convidava-me e lá íamos os 2 almoçar, comendo cada um de nós o seu frango assado no Bonjardim.
domingo, 6 de maio de 2012
BARREIRO - Travessa da Figueira
Travessa da Figueira
Acrílico sobre tela 50x40cm
(Faça "enter" sobre o quadro para ampliar)
Esta travessa vai desde o antigo Teatro Cine Barreirense ou cinema do Miranda, como era mais conhecido, à Rua Aguiar. Vai entrar na Rua Aguiar precisamente junto ao antigo Café Barreiro que foi objeto do nosso anterior post.
Achamos interessante aquelas duas imagens colocadas à janela por um especialista de graffiti.
E aproveitamos a situação para pintar esta travessa que nos traz muitas recordações. Assim quando percorremos a Travessa descendo-a e entrando na Rua Aguiar tínhamos à nossa direita a Sapataria Calisto onde minha mãe me levava para fazer os sapatos. Nesse tempo não havia sapatos feitos, era tudo feito por encomenda. Colocava um pé de cada vez sobre uma folha de papel e o sr. traçava com um lápis o tamanho e a forma do pé. O Calisto era pai dum amigo meu o Carlos Alberto (Betinho) já falecido que andou comigo no Seixas e mais tarde trabalhou comigo no Totobola. Aliás foi ele próprio que me convidou a ir trabalhar para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Departamento do Totobola.
Bons tempos.
O Carlos Alberto, todos os meses, quando recebia o ordenado convidava-me e lá íamos os 2 almoçar, comendo cada um de nós o seu frango assado no Bonjardim.
O Carlos Alberto, todos os meses, quando recebia o ordenado convidava-me e lá íamos os 2 almoçar, comendo cada um de nós o seu frango assado no Bonjardim.
Na Rua Aguiar à direita da Travessa da Figueira ficava a papelaria do Xico Câmara onde nós íamos muitas vezes comprar os artigos escolares.
São recordações que têm mais de 60 anos.
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