sábado, 1 de junho de 2013

HOMENAGEM A MANUEL CABANAS III

Fazer "ENTER" sobre os desenhos e os textos para aumentarem






ATÉ SEMPRE MANUEL CABANAS. JAMAIS ESQUECEREI O ARTISTA E O AMIGO POR TERES ENTRADO NA MINHA VIVÊNCIA E PELOS EXEMPLOS QUE NOS DESTE. 

sábado, 6 de abril de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

HOMENAGEM A MANUEL CABANAS

(Faça "ENTER" sobre as imagens e os textos que as acompanham para ampliar )


De vez em quando lembramo-nos das pessoas com quem mais de perto convivemos e das quais a sua morte nos deixou imensas saudades. 
Deve acontecer isto com toda a gente. Pelo menos, comigo assim é. 
E uma das pessoas que, de vez em quando, me vem à memória é sem dúvida o saudoso e inesquecível amigo Mestre Manuel Cabanas. Não só por ser o artista que foi mas e talvez mais importante pela saudável amizade que mantinha com todos aqueles com quem convivia.
Nasceu em Vila Nova de Cacela em 11 de Fevereiro de 1902.
Faleceu aos 93 anos de idade, no Hospital de Faro, no dia 25 de Maio de 1995.
Sobre Manuel Cabanas já tudo foi escrito e dito. Haverá, por certo, pequenas histórias, algumas facetas da sua vida que são menos conhecidas e outras até só do conhecimento de quem as viveu. Temos conhecimento de algumas passagens da sua vida que poucos saberão. Mas essas ficarão para nós porque não são as mais relevantes.
E foi por a sua figura nos vir à memória, como acima dizemos, e por também de quando em vez folhearmos um Álbum de xilogravuras de sua autoria que em 1979 nos ofertou que decidimos prestar-lhe aqui uma singela e merecida homenagem.
Por tudo o que foste na vida deixamos aqui o nosso obrigado pelo teu exemplo Manuel dos Santos Cabanas.

De seguida vamos incluir aqui o Album de xilogravuras que Meste Manuel Cabanas nos fez o favor de oferecer. Iremos publicá-lo por 3 vezes visto ser um pouco extenso:






Continuaremos em data próxima a publicar o Album de xilogravuras de Manuel Cabanas

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Antiga Alfaiataria Ferreira

ACRÍLICO SOBRE TELA  50X40cm
(Faça "enter" sobre o quadro para ampliar)

Foto

Antiga Alfaiataria Ferreira

Comecei a ser cliente do alfaiate sr. Ferreira, irmão do Zeca Ferreira (jogador de futebol do Barreirense) e do sr. eng. Armando Ferreira (também futebolista mas do Sporting) aí por volta de 1955.
Foi o meu pai que mo indicou e marcou o meu primeiro contato com ele.
Assim, uma noite, depois do jantar, apareci na alfaiataria com um corte de fato debaixo do braço.
O sr. Ferreira era uma pessoa bastante simpática, cordial e bem disposta e logo me colocou à vontade como se nos conhecêssemos há muitos anos. Até aí só o conhecia de vista.
Tirou-me as medidas para confecionar o fato e a determinada altura fez-me a seguinte pergunta:
- De que lado é que usa o “instrumento”?
Fui apanhado um pouco de surpresa pois nunca tinha pensado nisso nem nunca me tinham feito tal pergunta. Demorei um pouco mais tempo na resposta e, depois de concluir que por norma ele se alojava do lado esquerdo, respondi:
- É do lado esquerdo, sr. Ferreira.
- É o normal – disse – mas há quem o use do lado direito.
E ele sentiu-se na obrigação de me dar uma explicação:
- Sabe! É que nós temos que saber isso para podermos dar uma folga, uma espécie duma pequena bolsa, para o dito “instrumento” se alojar e não deformar a calça.
Nunca tinha ouvido falar em tal até porque até essa data era uma costureira de minha mãe que me fazia os fatos. E, ela, naturalmente, nunca me tinha feito tal pergunta...
Se calhar a "marota" sabia disso por outras vias...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CARROÇA TÍPICA ALENTEJANA

Carroça típica alentejana
 40x30cm acrílico sobre tela
(faça "enter" sobre o quadro para ampliar)


Carroça típica FOTO

 Não sei que tenho em Évora

Um padre ia de carro para Évora e no caminho pára e pergunta a um alentejano:
-Bom dia, compadre! Sabe-me dizer qual é o caminho para Évora?
-Na digo, porra! Na gosto de padres!
- Meu filho... assim nunca irás para o céu...!!!
- Que se f*... Também você na vai pa Évora!!!

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O Alentejo não tem sombra
senão a que vem do céu,
abrigue-se aqui menina
debaixo do meu chapéu.
(quadra popular)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Barreiro - Antiga Casa de Aferição de Pesos e Medidas

Antiga Casa de Aferição de Pesos e Medidas
50x40cm Acrílico sobre tela

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Foto

A aferição de pesos e medidas é uma das atividades mais antigas no nosso país embora com outras designações ela existe praticamente desde o início da nacionalidade portuguesa.
Em 1986 foi criado o Instituto da Qualidade, cuja Direcção de Metrologia passou a ter a seu cargo o controlo dos pesos e medidas em todo o país.
No Barreiro esta atividade funcionava ainda em 1982 neste edifício da Rua Conselheiro Joaquim António Augusto de Aguiar, nº. 289.


domingo, 6 de maio de 2012

BARREIRO - Travessa da Figueira

Travessa da Figueira
Acrílico sobre tela 50x40cm
(Faça "enter" sobre o quadro para ampliar)

Esta travessa vai desde o antigo Teatro Cine Barreirense ou cinema do Miranda, como era mais conhecido, à Rua Aguiar. Vai entrar na Rua Aguiar precisamente junto ao antigo Café Barreiro que foi objeto do nosso anterior post.
Achamos interessante aquelas duas imagens colocadas à janela por um especialista de graffiti. 
E aproveitamos a situação para pintar esta travessa que nos traz muitas recordações. Assim quando percorremos a Travessa descendo-a e entrando na Rua Aguiar tínhamos à nossa direita a Sapataria Calisto onde minha mãe me levava para fazer os sapatos. Nesse tempo não havia sapatos feitos, era tudo feito por encomenda. Colocava um pé de cada vez sobre uma folha de papel e o sr. traçava com um lápis o tamanho e a forma do pé. O Calisto era pai dum amigo meu o Carlos Alberto (Betinho) já falecido que andou comigo no Seixas e mais tarde trabalhou comigo no Totobola. Aliás foi ele próprio que me convidou a ir trabalhar para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Departamento do Totobola. 
Bons tempos. 
O Carlos Alberto, todos os meses, quando recebia o ordenado convidava-me e lá íamos os 2 almoçar, comendo cada um de nós o seu frango assado no Bonjardim.
Na Rua Aguiar à direita da Travessa da Figueira ficava a papelaria do Xico Câmara onde nós íamos muitas vezes comprar os artigos escolares.
São recordações que têm mais de 60 anos.