segunda-feira, 6 de junho de 2011

Barreiro - Igreja da Nossa Senhora do Rosário

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Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
ACRÍLICO SOBRE TELA 50 x 40 cm

A actual igreja é o resultado da ampliação de uma pequena ermida dedicada a S. Roque, cuja origem se pensa remontar aos finais do século XVI.
Com a extinção da Confraria de S. Roque passou a ermida para a posse da irmandade de S. Pedro, constituída por marítimos e pescadores da Vila do Barreiro, da qual se regista a presença nesta igreja desde 1629.
Durante todo o Século XVIII, a romaria a Nossa Senhora do Rosário afirmou-se como um dos principais Círios da Margem Sul, à semelhança dos Círios da Atalaia (Montijo) e da Senhora do Cabo, no Cabo Espichel. Desde 1736 que as festividades se realizavam naquela que já amiúde era designada por Igreja do Rosário.
As festas constavam de procissão marítima, saindo a imagem da igreja de S. Domingos em Lisboa num Escaler da Marinha Real, escoltada por diversas embarcações devidamente engalanadas, indo aportar ao cais do Rosário. Aqui já a esperavam as confrarias locais com os seus estandartes, seguindo em procissão para a igreja. As festividades prolongavam-se por vários dias, tendo o seu ponto alto no dia 15 de Agosto.
Para além dos aspectos religiosos, as festas constavam de animado arraial, feira franca no largo da igreja, tourada, rematando com «grande fogo de vista e do ar».
No final do Século XVIII, a devoção à Senhora do Rosário atingira tal fama, que a velha ermida de S. Roque era já pequena para acolher todos os romeiros que aqui se deslocavam, em busca dos seus famosos milagres. Para obstar a estas dificuldades, D. Maria I emitiu um alvará régio aos membros da Confraria dos escravos de Nossa Senhora do Rosário para ampliarem «tanto na largura como no comprimento, edificarem juntamente a sacristia e outras acomodações úteis e necessárias para a dita Irmandade Hospedarias e Logradouros da dita ermida».
É dessa época (1791) a actual configuração do templo. Trata-se de uma igreja de corpo rectangular, com uma fachada de linhas severas, onde se destacam dois torreões, um dos quais (Norte) ostenta um carrilhão.
No seu interior, destaca-se o altar-mor em talha dourada com uma imagem de roca da Senhora do Rosário, e o órgão ofertado por D. Maria I. A sacristia está revestida com um silhar de azulejos do período final do Barroco, de belos efeitos cromáticos, constituindo exemplar único desta arte neste período, no Barreiro.
Referência ainda para o Lavatório em pedra lioz, ricamente lavrada, também deste período.
A Igreja possui um notável conjunto de Ex-votos marítimos, testemunhos de uma arte e de uma religiosidade popular muito forte, que caracterizou o Barreiro neste período.
www.cm-barreiro.pt/pt/conteudos/municipio/patrimonio+cult...


segunda-feira, 2 de maio de 2011

ALBURRICA - MOINHO GIGANTE + ESTAÇÂO BARREIRO-MAR


ÓLEO SOBRE TELA 50x40cm
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Este quadro engloba 2 ícones barreirenses, o moinho de vento gigante situado em Alburrica e a antiga estação do Barreiro-Mar já há alguns anos desactivada.

Moinho de Vento Gigante
Data de construção: 1852
Local: Praia de Alburrica, Barreiro
Características: Foi mandado construir por José Pedro da Costa.
É propriedade da Câmara Municipal do Barreiro

Estação do Barreiro-mar antiga

A estação ferro-fluvial do Barreiro-Mar, foi inaugurada em 20/12/1884, quando ficaram concluídas as obras do novo aterro-terminal da futura Av. de Sapadores, que permitiram juntar comboios e barcos numa mesma interface. O projecto e a direcção da execução estiveram a cargo do engenheiro militar Miguel Paes.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

...E O ALENTEJO AQUI TÃO PERTO...

Óleo sobre tela 70x30cm


Monte alentejano e casas típicas (Foto)

Casa típica alentejana que, como todas as casas deste género, é caiada de branco, com o objetivo de refletir os raios solares, e com barras azuis ou amarelas (neste caso azuis) em volta das portas e janelas parece que com o propósito de afugentar os insetos que são atraídos pela cor branca.

Esta casa característica do Alentejo está situada no alto duma elevação de terreno e dentro duma propriedade rural tipicamente designada por monte alentejano.


QUANDO EU CHEGUEI AO BARREIRO

Vou-me embora p’ra Lisboa
porque a vida cá é má
à busca de, de coisa boa,
pergunto não encontro cá.

Quando eu montei no comboio
que assoprava pela linha
às vezes penso comigo e digo
não sei que sorte é a minha.

Quando eu cheguei ao Barreiro
no barco que atravessa o Tejo
chora por mim que eu choro por ti
já deixei o Alentejo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

MOINHO DE MARÉ DE PALHAIS

ACRÍLICO SOBRE TELA 50x40cm
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Moinhos de Maré

Património, Tradição e Cultura

Os moinhos de maré são elementos incontornáveis do património barreirense, existindo seis exemplares dignos de uma visita neste concelho. O mais antigo é o Moinho de Maré de Palhais, que foi edificado no século XV.

Moinho de Maré de Palhais
Data de construção: Engenho e moageiro do século XV
Local: Esteiro do rio Coina
Características: Seis casais de mós e casa para moleiro

sábado, 8 de janeiro de 2011

BARREIRO - Auditório Municipal Augusto Cabrita

ACRÍLICO SOBRE TELA 50 cm X 40 cm

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Auditorio Municipal Augusto Cabrita

Situado no Parque da Cidade, este edifício Municipal foi inaugurado em 01 de Novembro de 2003.

O edifício possui condições para nas suas galerias serem apresentadas exposições de expressão plástica, bem como diversas actividades culturais.

Possui, igualmente, uma Sala de Espectáculos, onde podem ser apresentados espectáculos diversificados. (Teatro, concertos, bailado, etc)






sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

BARREIRO - ALBURRICA - 3 EM 1

ACRÍLICO SOBRE TELA 50 X 40 cm
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Moinho de maré do Cabo
Data de construção: Século XV
Local: Alburrica, Barreiro
Características: quatro casais de mós

Moinho de maré Grande
Data de construção: Século XVII
Local: Alburrica
Características: Sete pares de mós. Propriedade particular.

Moinho de maré Pequeno
Data de construção: Século XVIII
Local: Acesso pelo Largo do Moinho Pequeno, Barreiro
Características: Três pares de mós, encontra-se em ruínas

Achámos este enquadramento bastante interessante.
Ele capta os 3 moinhos de maré existentes em Alburrica.
Pena é que todos eles estejam em perfeito estado de degradação. Pelo menos o Moinho Pequeno, em 25 de Abril, ainda estava em condições de nele se instalar um museu que pudesse perpetuar no tempo uma das principais actividade desta terra.
O 25 de Abril foi há mais de 30 anos e todo este tempo não foi suficiente para que alguém, responsável nesta terra, pudesse iniciar os trabalhos para a sua conservação.

sábado, 6 de novembro de 2010

COINA - Capela da Nossa Senhora dos Remédios

ACRÍLICO SOBRE TELA 50 cm x 40 cm
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Esboço

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COINA - CAPELA NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS

Situada no limite urbano da Vila de Coina, a actual Igreja é, muito provavelmente, o resultado de transformações na velha Ermida de S. Sebastião, existente naquele local em 1553.

Em 1731 era denominada Ermida de Nossa Senhora dos Remédios e encontrava-se na posse dos proprietários da Quinta de S. Vicente ou Quinta do Manique. Após o terramoto que devastou Lisboa em 1755 ficou parcialmente arruinada, e assim permaneceu por largo tempo.

No final do século XIX a Quinta foi adquirida por Manuel Martins Gomes Júnior, conhecido como “Rei do Lixo”, figura bastante polémica na sua época, pelas suas actividades comerciais (aquisição dos lixos da cidade de Lisboa e sua transformação em guano) e pelas suas convicções políticas de fervoroso republicano e anti-clerical.

A Ermida viria apenas a ser restaurada em 1939 por familiares do proprietário da Quinta, que já então se conciliara com a Igreja. Foi alvo de várias reparações e ampliações, a última das quais em 1996.

Actualmente a Igreja serve de paroquia da freguesia. Apresenta uma arquitectura de características pombalinas, sóbrias e austeras. O seu Alpendre de colunata arquitravada e o torreão adossado a um edifício de habitação, são os elementos mais marcantes.

Interiormente foi muito adulterada, pouco restando da planta original.