sexta-feira, 15 de junho de 2012

Barreiro - Antiga Casa de Aferição de Pesos e Medidas

Antiga Casa de Aferição de Pesos e Medidas
50x40cm Acrílico sobre tela

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Foto

A aferição de pesos e medidas é uma das atividades mais antigas no nosso país embora com outras designações ela existe praticamente desde o início da nacionalidade portuguesa.
Em 1986 foi criado o Instituto da Qualidade, cuja Direcção de Metrologia passou a ter a seu cargo o controlo dos pesos e medidas em todo o país.
No Barreiro esta atividade funcionava ainda em 1982 neste edifício da Rua Conselheiro Joaquim António Augusto de Aguiar, nº. 289.


domingo, 6 de maio de 2012

BARREIRO - Travessa da Figueira

Travessa da Figueira
Acrílico sobre tela 50x40cm
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Esta travessa vai desde o antigo Teatro Cine Barreirense ou cinema do Miranda, como era mais conhecido, à Rua Aguiar. Vai entrar na Rua Aguiar precisamente junto ao antigo Café Barreiro que foi objeto do nosso anterior post.
Achamos interessante aquelas duas imagens colocadas à janela por um especialista de graffiti. 
E aproveitamos a situação para pintar esta travessa que nos traz muitas recordações. Assim quando percorremos a Travessa descendo-a e entrando na Rua Aguiar tínhamos à nossa direita a Sapataria Calisto onde minha mãe me levava para fazer os sapatos. Nesse tempo não havia sapatos feitos, era tudo feito por encomenda. Colocava um pé de cada vez sobre uma folha de papel e o sr. traçava com um lápis o tamanho e a forma do pé. O Calisto era pai dum amigo meu o Carlos Alberto (Betinho) já falecido que andou comigo no Seixas e mais tarde trabalhou comigo no Totobola. Aliás foi ele próprio que me convidou a ir trabalhar para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Departamento do Totobola. 
Bons tempos. 
O Carlos Alberto, todos os meses, quando recebia o ordenado convidava-me e lá íamos os 2 almoçar, comendo cada um de nós o seu frango assado no Bonjardim.
Na Rua Aguiar à direita da Travessa da Figueira ficava a papelaria do Xico Câmara onde nós íamos muitas vezes comprar os artigos escolares.
São recordações que têm mais de 60 anos.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

BARREIRO - Antigo Café Barreiro

Acrílico sobre tela 60x50cm
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Foto do antigo Café Barreiro antes da recuperação do edifício


ANTIGO CAFÉ BARREIRO

Lembro-me da existência do Café Barreiro desde a minha infância, para aí desde 1943.
Era, na altura, um dos poucos cafés existentes nesta então vila. Para além dele haveria o café da Chique no Largo do Casal, a Boleira do Parque e o Café Central na Rua Eusébio Leão.
Para além destes cafés existiam algumas leitarias (antigamente aos pequenos cafés era dado o nome de leitarias. Hoje tudo é café quer tenha muitas mesas quer até sem nenhuma.
Mas este café Barreiro tinha,realmente, muito nível, era bem frequentado e tinha bastante freguesia.
Lembro-me dos bolos que meu pai, de vez em quando, me trazia, normalmente, aos domingos à noite. Comia-os já deitado e durante a noite era um castigo com as migalhas que entretanto enrijavam e não me deixavam dormir.
A propriedade do café se não erro era duma sociedade à qual o meu ainda chegou a pertencer.
Ainda lá fui alguns domingos à noite com a família. Ìamos de traz do campo do Luso, a pé, eu bebia um “garoto”, meu pai jogava bilhar com os amigos e assim se passava um encantador serão. Como os tempos mudaram.
É a vida, como diz o outro!



sexta-feira, 9 de março de 2012

Barreiro - Calçada da Misericórdia

BARREIRO
CALÇADA DA MISERICÓRDIA
50x40 cm ÓLEO SOBRE TELA
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Calçada da Misericórdia-FOTO

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PESTAROLA

ACRÍLICO SOBRE TELA
60x50cm
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FOTO
PESTAROLA

O Varino Pestarola leva-nos aos rios Tejo e Coina

De decoração exuberante, de raiz popular e cores garridas, o varino Pestarola, não passa despercebido a ninguém, no local de embarque/desembarque, na Avenida Batalhão de Sapadores de Caminhos-de-Ferro, no Barreiro.

A embarcação tradicional, semelhante à fragata, foi em tempos um barco essencialmente de carga. No caso do Pestarola, outrora chamado de Camponesa/ Camponês, servia para fazer o transbordo do bacalhau para terra.

Hoje, propriedade do município do Barreiro navega, entre Maio e Setembro, pelas águas calmas dos rios Tejo e Coina (o fundo liso e sem quilha permite-lhe navegar por águas menos profundas) levando os passageiros em agradáveis passeios entre o Barreiro e o Seixal.

Entre as jornadas possíveis encontram-se a visita à ilha do Rato (dia inteiro), à baía do Seixal (meio dia) ou a Palhais (meio dia), descobrindo as povoações ribeirinhas, os moinhos de maré e toda a beleza natural da região. O passeio da manhã decorre entre as 9 e 30 e as 12 horas, o da tarde entre as 14 e as 17 horas. O de dia inteiro começa às 10 e só termina às 16 horas.


Retirado da revista Visão online

Ler mais: http://aeiou.visao.pt/mais-a-sul=f606644#ixzz1d88Gw9xW



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

BARREIRO - Antiga ponte Barreiro-Seixal

ACRÍLICO SOBRE TELA
50 x 30 cm
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Foto

Retirado da Wikipédia

Ramal do Seixal

O Ramal do Seixal, originalmente conhecido como Ramal de Cacilhas, é um troço ferroviário desactivado, que ligava as estações do Seixal e do Barreiro, em Portugal.

Este troço foi a única parte concluída do projecto do Ramal de Cacilhas, que planeava a ligação entre o Barreiro e Cacilhas, onde seria construído uma estação intermodal, que servisse os transportes ferroviário e fluvial, de forma semelhante à do Barreiro. Subsistem as estações e partes do leito de via e de uma ponte, no troço entre o Barreiro e o Seixal.

A construção de um troço entre o Barreiro e Cacilhas, foi, inicialmente, estudado em 1890 pelo engenheiro Manuel F. da Costa Serrão. Este troço, denominado Ramal de Cacilhas, foi inserido no Plano da Rede ao Sul do Tejo, apresentado em 15 de Maio de 1899, sendo considerado de elevada importância devido aos elevados tráfego e rendimento previstos, e por permitir uma ligação directa entre Lisboa e a Linha do Sado, que iria abranger a localidade de Setúbal e a zona do Vale do Rio Sado (actualmente, o antigo troço desta linha faz parte da Linha do Sul); a 15 de Julho do mesmo ano, uma lei previu o financiamento para este projecto, e, a 1 de Julho de 1901, é publicada uma portaria que autoriza o conselho de administração da companhia dos Caminhos de Ferro do Estado a iniciar a construção do primeiro lanço do Ramal de Cacilhas, entre a Estação do Barreiro e a margem direita da Ribeira de Coina.

A 1 de Julho de 1923, o troço entre o Seixal e o Barreiro foi considerado pronto a ser inaugurado, após a Administração das Estradas e Turismo ter efectuado uma vistoria. Em 29 de Julho de 1923, este troço foi inaugurado e aberto à exploração pública, com serviços entre o Lavradio e Seixal.

O Decreto-Lei número 48.939, publicado em 27 de Março de 1969, desclassificou o Ramal do Seixal, e o tráfego foi suspenso após a Ponte ferroviária do Seixal, sobre a foz do Rio Coina, ter sido danificada numa colisão com o navio Alger, a 18 de Setembro do mesmo ano.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BARREIRO "OS LEÇAS”

ACRÍLICO SOBRE TELA
50x40cm
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Foto - Galhardete
Foto - sede de "Os Leças"
Pouco ou nada encontrámos na net com referência a esta colectividade que pudéssemos juntar à pintura que executámos.
Há referência a um site dos Leças mas, na realidade, não o localizámos.
Assim vamos socorrermo-nos de algumas das nossas lembranças da juventude para colocarmos aqui alguns dados que nos transmitam pelo menos uma pálida ideia do que era o clube noutros tempos.

O Grupo Dramático e Recreativo Os Leças tem a sua sede e instalações desportivas e recreativas na Rua do Brasil, 19 - 2830-068 Barreiro.

A colectividade foi fundada em 7-2-1926.

Na nossa juventude recordamos que esta colectividade desenvolvia uma forte actividade política dentro das suas instalações. Por essa razão temos ideia que algumas vezes chegou a ser incomodada pelas forças policiais.

Para além disso dispunha nas traseiras da sua sede dum amplo espaço onde nos fins de semana se realizavam bailaricos bastante concorridos.

Porque a nossa memória dessa época pode falhar vamo-nos socorrer dos livros de Armando da Silva Pais dos quais faremos de seguida uma breve transcrição:

Respigado do “O Barreiro Contemporâneo” II volume de Armando da Silva Pais

GRUPO DRAMÁTICO E RECREATIVO “OS LEÇAS”

Foi esta colectividade de cultura e recreio fundada a 7 de Fevereiro de 1926, numa casa abarracada (ainda existente) da actual Rua do Lavradio, quando esta era então uma simples azinhaga, ladeada por troços de valados... Em 1935, comprou, em boas condições, um lote de terreno, numa transversal, a curta distância da sua sede e, nesse mesmo ano, lançou a 1ª. pedra do edifício onde está hoje instalada desde 1939, na Rua do Brasil, nº. 19. Possui Estatutos aprovados em Assembleia Geral de 27-III-1934 e sancionados pelo Governo Civil de Setúbal, a 24 de Agosto do mesmo ano.

Tendo-se dedicado, mais intensamente, às actividades recreativas, esta colectividade também dispôs de grupos cénicos privativos que, tanto no palco do seu Salão de Festas como em salas de outras colectividades congéneres, se exibiram com agrado. Actualmente (1967) não dispõe de grupo cénico. Além do seu Salão de Festas, possui uma razoável esplanada, utilizada para bailes na época estival... e uma sala de Biblioteca, fundada por José da Silva, com cerca de 350 volumes. Nesta sala encontra-se pendente de uma parede, o retrato da falecida escritora e professora de instrução primária Irene Lisboa (1892-1958), que foi patrona desta Biblioteca.